quarta-feira, 19 de junho de 2013

Plano de Aula - Teorema de Pitágoras

Introdução
O Teorema de Pitágoras é considerado uma das principais descobertas da Matemática, ele descreve uma relação existente no triângulo retângulo. Vale lembrar que o triângulo retângulo pode ser identificado pela existência de um ângulo reto, isto é, medindo 90º. O triângulo retângulo é formado por dois catetos e a hipotenusa, que constitui o maior segmento do triângulo e é localizada oposta ao ângulo reto. Observe:

Catetos: a e b
Hipotenusa: c
http://www.brasilescola.com/upload/e/Untitled-9(21).jpg
O Teorema diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.”

a² + b² = c²

Objetivo geral
·                     Resolver situações-problema, sabendo avaliar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.

Objetivos específicos
·                     Justificar um resultado a partir de fatos considerados mais simples.
·                     Identificar padrões numéricos e geométricos.
·                     Interpretar enunciados.
·                     Perceber a Matemática como conhecimento historicamente construído.
·                     Reconhecer a semelhança entre os triângulos retângulos.
·                     Aplicar as relações métricas entre as medidas dos elementos de um triângulo na resolução de situações-problema.
·                     Aplicar o teorema de Pitágoras na resolução de situações-problema.

Justificativa
O teorema de Pitágoras apresenta-se como excelente situação para abordar a Matemática a partir de uma perspectiva histórica, o que entendemos ser uma fonte de motivação e de criação de significados. Fornece um elo vital entre geometria e álgebra, permitindo-nos calcular distâncias em termos de coordenadas. Além disso, inspirou a trigonometria.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxlVH3iNLaXXODAFCPnmRxRBEGt66z-8sUaXUeGuKRiSEPfDb4lphReSoLJWj_KZMi15iqOVZim1sXvL7S9ZZ3Xxw7CoAxndiEtNAJPd9rzDvf5LlIVXiAZFVCAZAMLogzUl3prW6gfBkp/s320/pitagoras+4.jpgCom o teorema de Pitágoras, os problemas geométricos ganham uma qualidade diferente. A relação entre os lados do triângulo retângulo permite explorar as figuras geométricas de novas maneiras. Vários conceitos métricos associados a polígonos, como a determinação das medidas da altura e das diagonais, podem ser explorados de forma mais significativa.
A aplicação do teorema de Pitágoras é muito abrangente, podendo ser identificada na trigonometria, na geometria analítica, quando são estudadas a distância entre pontos e as equações das cônicas, e na geometria espacial métrica.


Anos: 8º e 9º


Tempo estimado
8º ano: 2 semanas
9º ano: 3 semanas

Procedimentos metodológicos

I) Atividades que permitirão a construção da lógica que servirá de referência para a demonstração do teorema de Pitágoras.
1) Atividade de pesquisa sobre Pitágoras e sua visão de mundo.
2) Utilização de narrativas ficcionais – trechos do livro “O teorema do papagaio” de Denis Quedj.
3) Situações-problema próximas às enfrentadas pelos pitagóricos. Esse resgate combina a história da Matemática e a resolução de problemas em uma só abordagem de ensino.
4) Criação de um esquadro de barbante. Essa atividade mostra aos alunos como os egípcios resolveram o problema de traçar ângulos retos na construção das pirâmides.
5) Utilização de malha quadriculada para construção do triângulo 3, 4 e 5. O objetivo dessa atividade é levar o aluno a construir uma relação entre os quadrados dos números do triângulo 3, 4 e 5.
6) Usando o método dedutivo. Com essa atividade vamos provar, dedutivamente, que, em todo triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos.
7) Construção de um quebra-cabeça diferente
8) Atividade sobre os números pitagóricos. Levar o aluno a encontrar outros ternos de números inteiros que sejam lados de um triângulo retângulo.
9) Demonstração algébrica do teorema de Pitágoras
10) Resolução de exercícios exemplares que visam aplicar o teorema de Pitágoras em diferentes contextos.

II) Atividades de aprofundamento e ampliação  do estudo do teorema de Pitágoras a partir do reconhecimento da semelhança entre dois triângulos.
1) Utilização de triângulos retângulos semelhantes para a demonstração das relações métricas.
2) Problemas envolvendo o cálculo de áreas e o teorema de Pitágoras.
3) Aplicações do teorema de Pitágoras em situações-problema.

Recursos e materiais tecnológicos
Papel quadriculado, calculadoras, cartolinas coloridas, canetas coloridas, EVA, livro paradidático “Descobrindo o teorema de Pitágoras” de Luiz Márcio Imenes, livro "O teorema do papagaio" de Denis Guedj e internet.

Avaliação
O tema  será avaliado de forma contínua, acompanhando o desenvolvimento pessoal e coletivo da turma na resolução das atividades propostas, individualmente ou em grupo.
Exploração de uma nova situação de demonstração figurativa no sentido de apreender como os alunos estão analisando uma situação e como argumentam em sua demonstração.
Proposição de problemas semelhantes aos trabalhados, resolvidos individualmente e em pequenos grupos.


Recuperação
Considerando que algumas metas não tenham sido alcançadas, será retomado os aspectos essenciais do processo de demonstração do teorema e propostos um conjunto de exercícios de contexto que permitam a identificação da hipotenusa e dos catetos e a aplicação do teorema na sua solução.


Referências bibliográficas
GUEDJ, D. O teorema do papagaio. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
IMENES, L. M. Descobrindo o teorema de Pitágoras. São Paulo: Scipione, 1990.
STEWART, Ian. Dezessete equações que mudaram o mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O que me incentivou a ler

       Lembro como se fosse hoje , estava eu na 7ª série , quando minha professora  de português pediu que os alunos lê-sem alguns livros , e fizesse  a ficha de leitura. Então escolhi o livro o Cortiço, como eu era apenas um pré adolescente  ,aquela leitura me deixou muito encabulado, pois só o fato de poder no outro dia narrar para os meus colegas  o que tinha lido no capitulo anterior me fazia sentir muito bem, pois eles também se interessavam e a cada eles vivam me perguntando se eu iria entregar o livro, pois todos queriam ler.A pesar dos gibis na minha infância ter sido uma fonte de inspiração esse foi realmente o livro que me fez com que eu me aproximasse cada vez mais da leitura.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Relembrando minha infância



Eu quero contribuir com o nosso blog contando um pouco da minha experiência com a leitura e a escrita.Quando era criança comecei a me interessar pela leitura por intermédio das minhas irmãs mais velhas,que gostavam muito de ler e me incentivava com livros do Monteiro Lobato, a coleção Vaga-Lume e isso me ajudou muito na escrita e na interpretação.Hoje tenho muito contato com a leitura e escrita por estar na área da educação e ser também responsável em desenvolver nos alunos as habilidades leitoras e escritoras.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minhas lembranças

Como já havia relatado anteriormente, na minha infância cresci rodeada por adultos que me influenciaram  desenvolver a prática da leitura. Quando penso em leitura na infância, logo me vêm à memória, Marcelo marmelo martelo, de Rutt Rocha, mas foi na adolescência que tive uma experiência marcante envolvendo o livro, Vidas Secas de Graciliano Ramos, onde participei de um teatro na escola interpretando um personagem do livro. Uma história de vida sofrida que não sai da minha memória.
Hoje enquanto profissional da educação, estou  tendo o prazer de me deliciar com o livro Alice no país dos números, de Carlo Frabetti, onde percebo a importância da introdução da leitura nas aulas de matemática.





A leitura na infância

O ato de ler proporciona a descoberta do mundo da leitura, um mundo totalmente novo e fascinante.
A criança quando apresentada ao mundo da leitura necessita receber apoio e incentivo para que tal prática se concretize. É importante a participação dos adultos durante a fase de compreensão e conhecimento da leitura, pois é no âmbito familiar e em seu convívio no meio social que a criança adquire o interesse pelo ato de ler e escrever.

Prazer em ler



Ler leva ao gosto, ao prazer, ao vício pela leitura.
O gosto e o prazer pela leitura começam quando a criança se deslumbra com o maravilhoso emanado do livro, ou seja, com a história, pois não são as letras nem as sílabas que as extasiam, mas o enredo.
Rubem Alves (2001) acrescenta: o ato da leitura é uma experiência para ser vivida com prazer, experiência vagabunda, ou seja, solta, sem cobranças, sem relatórios, que não se deve ler para responder questionários, ou para interpretação, mas ler por puro prazer. Ler pelo simples gosto de ler. O conhecimento, a interpretação, o questionamento, vêm por acréscimo.
Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=29

Viajando com as leituras.

É muito bom falar das viagens feitas através dos livros. Quando criança lia muito gibis, livros de histórias, como Monteiro Lobato, Chapeuzinho Vermelho, Cachorrinho Samba, Ilha Perdida e muitos outros. Depois já mocinha adorava ler um romance e um que gostei muito, foi Pássaros Feridos. Já na fase adulta li diversos livros, mas o que me chamou a atenção foi a Menina que Roubava Livros e um outro que me ajudou muito para superar a perca de minha mãe foi a Cabana. É isso aí pessoal, ler abre caminhos, enriquece o conhecimento, nos deixa feliz e em momentos nos comove, um abraço a todos.